sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Centrais mecanizadas em reciclagem

No momento em que todo o cidadão brasileiro aprender a separar o seu lixo e criar o hábito do descarte correto não teremos catadores e cooperativas em número suficientes para selecionar todo nosso resíduo passível de reciclagem, afinal estamos a cada dia descartando mais e mais resíduos. Desta forma centrais mecanizadas aliadas as cooperativas de catadores serão a solução, entretanto enquanto não acontecer a educação ambiental da população em busca do descarte correto é necessário que sejam  tomadas medidas que protejam e apoiem a coleta feita pelos catadores.


Centrais mecanizadas de reciclagem começam a operar até julho em São Paulo
Objetivo da gestão Fernando Haddad é ampliar a coleta seletiva na cidade de 1% para 10% do total até 2016
por Rodrigo Gomes, da RBA publicado 15/01/2014 17:28
São Paulo – As duas primeiras centrais de reciclagem mecanizadas da cidade de São Paulo, anunciadas pelo prefeito Fernando Haddad (PT) durante a ExpoCatadores no mês passado, começam a funcionar até julho deste ano, disse o coordenador do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis Eduardo Ferreira. Ele participou de uma reunião na manhã de hoje (15) com o prefeito, o secretário de Serviços, Simão Pedro, e o presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), Silvano Silvério da Costa.
As centrais serão administradas por um conselho gestor paritário, composto por representantes do poder público, dos catadores e de empresas que vão operar a parte técnica das centrais. O conselho vai regular também a partilha de recursos obtidos pelas centrais, que será depositada em um fundo. O montante será dividido em parcelas para reinvestimento, remuneração dos trabalhadores e outras destinações.
Cada central empregará até 90 catadores. Além disso, está em discussão um plano cujo objetivo é atender catadores de cooperativas e os que atuam individualmente, integrando a seleção manual e a mecanizada. São Paulo tem 20 mil catadores. As centrais mecanizadas terão capacidade de processamento equivalente às 20 centrais manuais existentes hoje.
Essa organização compreende a formação de um banco de material, para onde a coleta das cooperativas e dos catadores independentes serão enviadas antes de repassadas às centrais de processamento. Com isso poderia se organizar um sistema de remuneração mais equilibrado.
Para Ferreira, os processos são um importante avanço, mas é necessário estabelecer planos para os catadores que não estão organizados. “Ainda precisamos cadastrar esses trabalhadores, capacitá-los e integrá-los à política que está sendo desenvolvida. Mas, sem dúvida, estamos avançando”, afirmou.
A ação faz parte da meta de Haddad de ampliar de 1% para 10% a coleta seletiva na cidade de São Paulo, até 2016.


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