Esta poesia foi feita pelo senhor Samuel Cordeiro - agrônomo, jornalista e escritor que estava presente na 4a. Conferência Municipal de Meio Ambiente de Rondonópolis.
A poesia foi lida pelo Secretario Municipal do Meio Ambiente, sr. Lindomar Alves.
A Crise do Desemprego
Homenagem à Heróis anônimos
Usando a criatividade;
Que é função da inteligência;
Se supre as necessidades;
Mantendo a sobrevivência.
É assim que trabalhadores;
Superam os seus temores;
Do desemprego sem saída;
E agem nos centros urbanos,
Enfrentando os desenganos;
No combate pela vida.
E nessa luta renhida!
O bravo não se intimida;
E rema contra a maré;
Preservando a natureza;
Seus encantos e beleza;
Com muito trabalho e f[e.
Se lixo, são catadores;
Esses úteis serviçais;
Mas, também são defensores;
Dos meios ambientais.
No trabalho são constantes;
Não vacilam um só instante;
Para obterem suas rendas,
Do lixo, que é separado;
Mas, com paciência e cuidado;
Pois se destinam às vendas.
Sem falar nos benefícios
Que trazem a tanta gente;
Salvando o meio ambiente
À custas de sacrifícios.
De modo freqüente e a miúde;
Estão pondo em risco a saúde;
Sujeitos à enfermidades.
Muito escassos são seus frutos.
E devem-lhes, pois, tributos
O governo e a sociedade.
Hoje, num passe de encanto!
Lixões não se alastram tanto;
Enchendo os centros urbanos.
E os espaços destinados
À sucatas, são poupados,
Retornando ao ser humano.
Indústria de reciclagens,
Já trabalham com vantagens,
Ao poupar a natureza.
E a coleta seletiva,
O desemprego ameniza;
Pondo alimento nas mesas.
Poema de Samuel Cordeiro (agrônomo, jornalista e escritor)
26/12/2003
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