PALESTRA
SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL RESSALTA A IMPORTÂNCIA DE UMA SOCIEDADE BEM INFORMADA
O debate Política Nacional de
Educação Ambiental e Gestão de Resíduos, que fechou a programação do auditório
3 na tarde do primeiro dia da ExpoCatadores 2012, ressaltou a importância da
difusão de informações e da formação de base em toda a sociedade.
Nina Orlow, arquiteta e urbanista que integra a Rede Nossa São Paulo e Rede das Agendas 21 de SP, defendeu que a primeira coisa é promover a não geração de resíduos. “Será que estamos ouvindo falar sobre isso? Não basta fazer a coleta, a compostagem. O primeiro item é a não geração”.
Nina Orlow, arquiteta e urbanista que integra a Rede Nossa São Paulo e Rede das Agendas 21 de SP, defendeu que a primeira coisa é promover a não geração de resíduos. “Será que estamos ouvindo falar sobre isso? Não basta fazer a coleta, a compostagem. O primeiro item é a não geração”.
O cenário ideal é aquele em que todos
assumem parte da responsabilidade pela geração de resíduos. O processo
completo, no entanto, é segmentado e não faz parte do cotidiano da maior parte
das pessoas. “Há uma lacuna entre a nossa sociedade e as informações. Às vezes,
há também desinteresse”, ressaltou.
Nina destacou que São Paulo tem,
desde 2006, a Política Estadual de Resíduos Sólidos – antes mesmo da Política
Nacional dos Resíduos Sólidos, SP. “A lei diz o que é pra fazer e a gente não
faz”. Com a Lei 12.780, de 2007, foi instituída a Política Estadual de Educação
Ambiental. Segundo a palestrante, o importante é que cada Estado tem uma
comissão para pensar a EA efetivamente no âmbito local. São as chamadas CIEA –
Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental.
A arquiteta também apresentou seis
prioridades selecionadas pelo PPCS (Plano de Ação para Produção e Consumo
Sustentáveis) entre 17 temas relacionados pelo Comitê Gestor de Produção e
Consumo Sustentáveis:
1. Educação para o consumo sustentável;
2. Compras públicas sustentáveis;
3. Agenda ambiental na administração pública (o próprio funcionário público deve ser referência);
4. Aumento da reciclagem de resíduos sólidos;
5. Varejo sustentável;
6. Construções sustentáveis.
1. Educação para o consumo sustentável;
2. Compras públicas sustentáveis;
3. Agenda ambiental na administração pública (o próprio funcionário público deve ser referência);
4. Aumento da reciclagem de resíduos sólidos;
5. Varejo sustentável;
6. Construções sustentáveis.
Já Luciana Lopes, coordenadora do
Programa de Resíduos Sólidos do IPESA, apresentou a importância de pensarmos o
lixo de forma transversal. “A gente tem sistemas que não se conversam. A
questão do lixo passa pela saúde, pelo meio ambiente, pela educação”.
O sistema de coleta, segundo Luciana, é um tripé: comprometimento da população, triagem e encaminhamentos dos materiais para comercialização e logística adequada para recolhimento dos materiais. Nesse contexto, projetos de educação ambiental muitas vezes não são visíveis e acabam desvalorizados. Por isso, a mudança de percepção e a forma como todas as camadas da sociedade lidam com o assunto é tão desafiadora.
O sistema de coleta, segundo Luciana, é um tripé: comprometimento da população, triagem e encaminhamentos dos materiais para comercialização e logística adequada para recolhimento dos materiais. Nesse contexto, projetos de educação ambiental muitas vezes não são visíveis e acabam desvalorizados. Por isso, a mudança de percepção e a forma como todas as camadas da sociedade lidam com o assunto é tão desafiadora.
Fonte: http://www.expocatadores.com.br/palestra-sobre-educacao-ambiental-ressalta-a-importancia-de-uma-sociedade-bem-informada/
O Movimento União Cidadã Recicla Rondonópolis também acredita que é necessário a educação e sensibilização da sociedade para que se cumpram as leis. Assim, como em São Paulo, o Estado de Mato Grosso tem um Política Estadual de Resíduos - Lei 7892 que foi assinada desde 2002 e nada mudou. É por isto que o principal objetivo do Movimento e a nossa luta é voltada para a educação da população.
Nenhum comentário:
Postar um comentário